Cactos 101

Quase todos os Cactos são suculentas, o que significa que eles têm caules, folhas ou raízes espessadas que armazenam água e ajudam a planta em tempos de seca. Nem todas as suculentas são cactos.

Cactos, plantas da família Cactaceae, são todos nativos das Américas, que vão da Patagônia à Colúmbia Britânica no Canadá.

A única exceção em Rhipsalis baccifera, que também é nativa da África tropical, Madagascar e Sri Lanka, suas sementes provavelmente foram espalhadas por aves há muito tempo.

A maioria dos cactos evoluiu para sobreviver a períodos de seca, embora nem todos eles venham dos ambientes desérticos com os quais comumente os associamos. Para os cactos adaptados à seca, os três principais centros são o México e o sudoeste dos Estados Unidos; os Andes do sudoeste, onde são encontrados no Peru, Bolívia, Chile e Argentina; e o leste do Brasil, longe das chuvas da Bacia Amazônica. Cactos epífitos e trepadores que vivem em árvores têm diferentes centros de diversidade, pois requerem ambientes mais úmidos. Eles são encontrados principalmente nas montanhas costeiras e florestas atlânticas do sudeste do Brasil; na Bolívia, que é o centro de diversidade da subfamília Rhipsalideae; e em regiões florestais da América Central.

Os espinhos pelos quais a família dos Cactos é famosa são, na verdade, ramos especializados e reduzidos chamados areólos, e podem ajudar a identificar os cactos como diferentes de outras espécies de suculentas. As flores também surgem dos areólos e raramente são autoférteis. Há uma grande variedade de formas e cores de flores entre os cactos, embora a maioria seja radialmente simétrica (simetricamente bilateral em algumas espécies, como o Cacto de Natal), com muitos estames e apenas um estilete que pode ramificar e terminar em mais de um estigma.

As nervuras encontradas em muitos cactos são, na verdade, uma adaptação que permite a expansão e contração à medida que a planta absorve e armazena água quando disponível, economizando-a para tempos mais secos, quando encolhe e murcha.